Organização lamentou o não-reconhecimento internacional do evento. Um ano depois da maior largada de toiros do Mundo, em Samora Correia, concelho de Benavente, o livro dos recordes mundiais (Guinness World Records) decidiu não reconhecer o feito e rejeitou homologar as 26 horas em que os toiros estiveram ininterruptamente nas ruas daquela localidade ribatejana. Para o comité responsável pelo Guinness Book, o evento de Samora pontuou-se por uma acção invulgar cujas características apenas persistem em determinadas regiões. Ou seja, como este tipo de acontecimentos não decorre em todo o Mundo, a megalargada realizada entre 30 Abril e 1 de Maio do ano passado não mereceu a homologação internacional pretendida pela organização, constando apenas no livro português dos recordes.
Apontado para 25 horas, durante as quais seriam largados em pontas 25 toiros, o sucesso do evento obrigou a organização - Junta de Freguesia de Samora - a estender por mais uma hora a permanência dos animais nas ruas. A intenção do presidente da Junta, Hélio Justino (CDU), era transformar a vila do distrito de Santarém na 'Pamplona' portuguesa, copiando os famosos 'encierros' da cidade espanhola.
Ao JN, o autarca lamentou a decisão do comité do Guinness, mas realçou a importância mediática que as largadas proporcionaram à vila. "Samora é talvez a mais importante localidade no meio taurino e é com pena que não vimos esse reconhecimento por parte do Guinness Book", disse. Mais de 20 mil espectadores deslocaram-se até Samora. O custo dos animais (7500 euros) foi inteiramente suportado por empresários da região. Mas nem tudo correu bem. Por um lado, não existiu qualquer seguro para os aficionados. Por outro, um rol de feridos manchou de sangue a tentativa invulgar de recorde mundial. Aos primeiros minutos da festa taurina, um espectador morreu no largo da vila. Apesar das críticas, o acidente não demoveu a Autarquia. Haveria ainda a lamentar dois feridos graves e seis ligeiros.
Deixamos a pergunta no ar: "Para que terá servido o esforço de toda a gente que colaborou neste evento? "
Apontado para 25 horas, durante as quais seriam largados em pontas 25 toiros, o sucesso do evento obrigou a organização - Junta de Freguesia de Samora - a estender por mais uma hora a permanência dos animais nas ruas. A intenção do presidente da Junta, Hélio Justino (CDU), era transformar a vila do distrito de Santarém na 'Pamplona' portuguesa, copiando os famosos 'encierros' da cidade espanhola.
Ao JN, o autarca lamentou a decisão do comité do Guinness, mas realçou a importância mediática que as largadas proporcionaram à vila. "Samora é talvez a mais importante localidade no meio taurino e é com pena que não vimos esse reconhecimento por parte do Guinness Book", disse. Mais de 20 mil espectadores deslocaram-se até Samora. O custo dos animais (7500 euros) foi inteiramente suportado por empresários da região. Mas nem tudo correu bem. Por um lado, não existiu qualquer seguro para os aficionados. Por outro, um rol de feridos manchou de sangue a tentativa invulgar de recorde mundial. Aos primeiros minutos da festa taurina, um espectador morreu no largo da vila. Apesar das críticas, o acidente não demoveu a Autarquia. Haveria ainda a lamentar dois feridos graves e seis ligeiros.
Deixamos a pergunta no ar: "Para que terá servido o esforço de toda a gente que colaborou neste evento? "
Sem comentários:
Enviar um comentário